Se você deseja ter bons rendimentos com segurança, mas não sabe por onde começar, a Econecho vai te ajudar a descobrir o segredo dos grandes investidores: diversificação de carteira.
Sabe aquele ditado “não coloque todos os ovos na mesma cesta”? É exatamente isso! Ao invés de colocar todo o seu dinheiro em um único investimento, você espalha em vários. Assim, se um der errado, o outro pode equilibrar. O legal é que dá pra montar uma estratégia que combina com o seu perfil, seja você mais conservador ou mais agressivo. O objetivo é sempre o mesmo: investir de forma diversificada, para proteger seu dinheiro mitigar possíveis perdas.

Além disso, a combinação inteligente de produtos financeiros, como os de renda fixa, que trazem segurança, com os de renda variável, podem fazer com que o seu capital tenha mais potencial de crescimento.
Para entender melhor, te mostramos neste artigo o que é diversificação, qual a sua importância e como você pode melhorar ainda mais o seu desempenho financeiro.
O que é diversificação de investimentos?
Diversificação nada mais é que o ato de distribuir os investimentos em diferentes produtos financeiros. Essa diversificação, permite ao investidor a equilibrar seu capital entre vários produtos, de baixo e alto risco.
Por mais seguro e atrativo que o investimento pareça, ele pode sofrer influência política, econômica e sociais. Lembram do artigo sobre Taxa Selic? Então dessa forma, diversificando, você aumenta o potencial de fazer crescer o seu patrimônio, mantendo um “controle” sobre o gerenciamento de risco.
Por que vale a pena diversificar sua carteira de investimentos?
Para que você possa conquistar sua independência financeira, é necessário aprender a fazer o seu dinheiro a trabalhar para você. Por isso, não basta apenas investir todo o seu capital em investimentos de baixo risco e baixa rentabilidade como é o caso da renda fixa.
Mas antes de seguir em frente, um toque: essa estratégia é super importante, principalmente se você ainda não montou sua reserva de emergência. Agora, se você já passou dessa etapa vamos focar no próximo passo que é aumentar seu patrimônio e fazer seu dinheiro crescer de verdade.
Para exemplificar, imagine que você coloque todo o seu capital em ações de uma empresa que hoje, em julho de 2024, seja um sucesso. Dentro do período de um ano essa empresa se envolveu em escândalos, problemas financeiros e suas ações despencaram. Você verá todo o seu patrimônio, conquistado com suor, se desmoronar junto com as ações da empresa.
Seria uma forma amarga e dolorosa para aprender sobre a diversificação, mas nos da Econecho não desejamos isso e por isso criamos conteúdos incríveis para te ajudar a tomar a melhor decisão sobre suas finanças.
Uma carteira diversificada é mais resiliente as variações do mercado e faz com que as perdas e ganhos sejam equilibradas de forma mais vantajosa para o investidor.
Como diversificar seus investimentos?
Você pode aproveitar os ativos do mercado de várias formas, alinhando suas escolhas aos seus objetivos. Mas para que isso ocorra da melhor forma, primeiro é preciso, responder algumas perguntas para entender em que momento você se encontra.
- Você está na fase de acumulação de capital? Aquela no qual investir em produtos com baixo risco e fundamental para construir, uma reserva de emergência.
- Rentabilização? Fase essa que você ficará envolvido em fazer com que o seu patrimônio cresça. Aqui é aonde você precisa começar a combinar os ativos, elevando um pouco o risco, para aumentar também a rentabilidade dos seus investimentos.
- Manutenção de patrimônio? Aquela última etapa que nos desejamos chegar que é já ter uma independência financeira, sendo capaz de sustentar seu padrão de vida apenas com os rendimentos objetos na construção de um patrimônio ao longo do tempo.
Além de mapear e entender o momento que você se encontra, também é fundamental que você conheça o seu perfil investidor. Com ele, você saberá quais são as suas características e claro sua aceitação quanto a exposição a risco. É preciso ter estômago forte para ter altos retornos, e você precisa saber se “está disposto” a isso.
Tendo isso em mente, temos um passo a passo de como a diversificação pode funcionar:
- Pelo perfil de investidor: aqui você escolhe investimentos que combinam com sua tolerância ao risco, seus objetivos financeiros e o tempo que pretende deixar o dinheiro aplicado.
- Por classe de ativos: isso significa distribuir seu dinheiro em diferentes tipos de investimentos, como ações, renda fixa, imóveis e fundos.
- Escolha os produtos: dentro de cada classe você tem uma variedade de produtos, como CDB, LCI, LCA, CRI, CRA, COE, ETFs, fundos de investimento, ações, minicontratos, e muito mais.
- Por geografia: envolve diversificar seus investimentos em diferentes países e regiões, não só aqui no Brasil.
- Por setores: significa investir em áreas diferentes da economia, como tecnologia, saúde, energia e finanças.
- Por horizontes de tempo: é quando você combina investimentos de curto, médio e longo prazo, garantindo liquidez para necessidades imediatas e também aproveitando o crescimento a longo prazo.
- Faça o rebalanceamento da carteira: diversificar não significa manter sempre os mesmos passos, é necessário revisitar de tempos em tempos para analisar se o retorno está positivo ou não, e com base você precisará resgatar seu capital e redistribuir.
Um exemplo de diversificação
Lembrando que o exemplo abaixo leva em consideração uma situação hipotética e não devem ser considerados para a construção da sua carteira. Sua carteira deve ser construída com base no seu perfil de investidor, seu momento, objetivos e ter suas necessidades bem claras para realizar essa diversificação. Só assim você poderá distribuir seu capital da maneira mais assertiva possível.
Dito isso, vamos a alguns exemplos de diversificação de carteira conforme variações de perfis.
Perfil conservador:
- 50% em Tesouro Selic (para segurança e liquidez);
- 30% em CDB de liquidez diária (para emergências);
- 20% em LCI/LCAs (isentas de Imposto de Renda).
Perfil moderado:
- 60% em renda fixa (40% em Tesouro IPCA e 20% em CDB);
- 20% em fundos imobiliários (renda variável com bom potencial de dividendos);
- 20% em fundos multimercados (exposição a diferentes mercados com gestão ativa).
Perfil arrojado:
- 30% em renda fixa (20% em debêntures e 10% em Tesouro IPCA);
- 50% em ações (diversificando entre setores como tecnologia, saúde e energia);
- 20% em fundos multimercados e cambiais (para exposição internacional e maior risco).
Essa distribuição mantém o equilíbrio entre segurança, liquidez e potencial de crescimento, conforme o perfil do investidor.
Agora que você já entendeu como a diversificação de investimentos funciona e por que ela é tão importante, está na hora de colocar isso em prática. Montar uma carteira bem diversificada é como espalhar suas apostas, garantindo que, mesmo se algum investimento não for tão bem, você tenha outros que possam compensar. Isso protege seu patrimônio e aumenta suas chances de crescer financeiramente com mais segurança.
Lembre-se, o segredo dos grandes investidores é não depender de apenas um tipo de investimento. Ao variar entre renda fixa, renda variável, setores e até geografias diferentes, você se coloca numa posição muito mais estratégica para alcançar seus objetivos financeiros, seja a curto, médio ou longo prazo.
Agora é só ajustar sua carteira de acordo com seu perfil, seus objetivos e o momento em que você está. Não tenha pressa, e sempre que precisar, faça o rebalanceamento. O importante é que, com paciência e disciplina, você estará no caminho certo para garantir sua independência financeira!
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